As AUGIS e os arquitetos
Importância Social e Ordenamento do Território
O papel dos arquitetos na legalização das Áreas Urbanas de Génese Ilegal (AUGI) é crucial para a construção de espaços urbanos seguros, sustentáveis e adaptados às necessidades das comunidades locais em Portugal. A legalização das AUGI não é apenas uma formalidade burocrática; trata-se de uma questão importante de justiça social, melhorando as condições de vida das populações afetadas e contribuindo para um ordenamento territorial mais eficiente e equitativo.
O Processo de Reconversão e o Papel dos Arquitetos
Em Portugal, a transição de AUGI para áreas legalizadas é feita através do processo de reconversão. Este procedimento inclui várias etapas como a elaboração de um plano de pormenor, o licenciamento de obras, a regularização dos terrenos e, finalmente, a construção de habitações e infraestruturas básicas como água, energia e saneamento. Aqui, os arquitetos desempenham um papel fundamental. São eles que concebem e projetam as novas estruturas, tendo em conta não só as normas de construção e de urbanismo, mas também as necessidades específicas das comunidades locais.
Sustentabilidade e Desenvolvimento Económico
A legalização das AUGI também tem uma relevância particular no contexto do desenvolvimento sustentável do país. Construir em áreas já urbanizadas minimiza a necessidade de expansão das cidades para territórios rurais e naturais, ajudando na conservação dos ecossistemas e na redução da pegada ecológica. Este processo não só contribui para a sustentabilidade ambiental, como também tem um impacto positivo na economia local, através da criação de empregos e do fomento da atividade económica. Assim, a legalização das AUGI deve ser vista como uma prioridade não apenas para os órgãos competentes mas também para a sociedade em geral.